Quae est ista quae ascendit de deserto, deliciis affluens, innixa super Dilectum suum? Quem é esta que sobe do deserto cheia de delícias e apoiada em seu Amado?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Carismático em defesa da RC"C"

MENSAGEM:

Nome: André Azevedo
Religião: Católica
Caro descolhecido sem nome, conhecemos uma árvore pelos seus frutos, assim uma casa que não for construída por Deus cairá. Mas não seremos nós a derrubá-la. O Magistério da igreja é que tem autoiridade sobre questões de nossa fé, esperemos dele, e a seu tempo virá novas informações. por hora, vamos rezar.
Sobre a missa:
Pois é, então caro desconhecido, então acho que no novo missal excluirão o Glória, excluirão  a expressão ALELUIA.
Acho inclusive que excluirão as celebrações em datas festivas.
A missa não atualizamos apenas o calvário, mas também e sobre-tudo a pascoa da ressureição, enquanto aguardamos a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso é motivo de alegria, no momento litúrgico pertinente a alegria.
Pense sobre o motivo da Quaresma, no advento.
Pense também nas celebrações de Pentecostes, Natal, Pascoa, Festas dos santos, entre outras datas de celebração festiva.
Aquele que não vive uma experiência de pentecostes, obviamente não poderá compreendê-la de fato. Fará como os judeus cegos que fomentaram a persegução aos cristãos.
O que acontece hoje é fruto da oração da própria igreja, vide Oração do Papa João XXIII, na abertura do Conc. Vaticano II.
"...envie um novo pentecostes..."
"Saulo Saulo, poque Me persegues?"
Sabe amigo, Saulo era extremamente culto e conhecedor das leis judaicas, filosofia...
mas precisou passar por uma experiência extraordinárias, e as escamas de seus olhos cairem.
Vou além.
Os discipúlos reunidos, virãm Jesus ressucitado , este entrou e soprou sobre eles, Recebam o Espírito Santo... você conhece esta passagem.
então eles ja tinha o Espirito Santo em si, mas ainda eram covardes, tíbios,...
Só na ocasião de pentecostes, e após esta, é que tomaram o vigor da fé e a inspiração divina, valheram-se de dons extraordinário para contribuir com a comprovação da fé, os milágres eram necessários. E assim vem acontecendo até hoje, , entretanto hoje com maior profusão.
Pense na vida dos santos, em suas histórias, em seus milagres ainda vivos, pois bem estes dons extraordinário nunca desapareceram.
Ainda hoje milagres são necessário e possíveis.
Quem colocará limites a misericórdia de Deus?
Peço amigo desconhecido vamos juntos trazer à igreja os afastados da vida de sacramento pelo exemplo e por ensinamentos (ide), os milagres, deixemos aos cuidados do próprio Deus, conforme ensina e ordena a igreja.
Vou lhe fazer uma pergunta.
Se você, hoje, estivesse na situação de Santo António de Padua, onde uma cidade não cria mais na Eucaristia, teria coragem de fazer o desafio que o santo fez? (histório do burro).
Com fé, (acreditar e ter atitude) vamos levar Jesus em nossas vidas e a vida de nossos irmãos.
E com fé pra Deus tudo é possível.
A paz de Cristo e o amor de Maria nossa mãe esteja convosco.
André Azevedo


RESPOSTA:
     
Caro desconhecido, descortês e mau leitor, na última mensagem que lhe enviei eu assinei meu nome. Se não viu por não ter dado a devida atenção já não é um problema meu. E mesmo que eu não tivesse posto o nome abaixo você não deveria agir com sua gracinha indelicada: "Caro desconhecido sem nome". Se tiver uma próxima de sua parte semelhante não irei mais responder seus emails.
Em relação à casa não construída por Deus não sei por qual razão não poderemos nós derrubá-la. Será que Santo Agostinho, São Jerônimo e Santo Irineu e tantos outros tinham essa mesma conversinha que você tem? Óbvio que não. Não deixavam de condenar as heresias, e faziam trabalhos grandes para derrubá-las. Devias saber que "é dever de todo católico refutar o erro" (Papa Leão XIII)
Bem como disse Papa Félix: “O erro a que não se oferece resistência acaba aprovado; e a verdade que não se defende fica oprimida”.
E ainda quero lembrá-lo que "os piores inimigos da Igreja são os que estão dentro dela." (São Pio X)
É tão absurdo dizer que temos que esperar pelo Magistério para criticar algo que se isso fosse verdade o contrário também teria que valer e você não poderia defender a RC"C". Ora, quem tem boas razões tendo em vista a Tradição da Igreja tem o dever de criticar a RC"C".
Mais terrível ainda é ler um argumento que diz que "Glória" e "Aleluia" são expressões obrigatórias de alegria, festividade. E o pior é usar esses termos para querer defender a bagunça da RC"C". Dar Glória a Deus é somente louvá-lo em reconhecimento de Sua Majestade e Perfeições. É certo que é possível glorificá-lo de várias formas, inclusive na bagunça da RC"C". Mas o que está em discussão não é isso, o que eu digo é que não se deve glorificá-lo dessa forma na Missa por motivos já sabidos.
Santo Agostinho diz: "clara notitia cum laude" que quer dizer "brilhante celebridade com louvor".
Para você entender melhor leia o que diz o Infalível Concílio Vaticano I: "Se alguém disser que o mundo não foi criado para a glória de Deus, seja anátema"(Sess. III, C. I, pode 5). Obviamente, está falando da manifestação de sua grandiosidade.
Vamos para o "Aleluia"... Isso me faz lembrar até da minha avó que em culto de sua igreja ficava repetindo essa palavra várias vezes, chorando. Engraçado, coincidência ou não, é o mesmo que se vê na RC"C". A construção dessa palavra dá: "Louvar Javé" ou "Elogiar Javé". E novamente isso não implica festividade, mas somente exaltar o nome de Deus, exaltar seu nome não é o mesmo que ter que se exaltar.
Veja o que encontramos na liturgia de São Thiago:

“Sacerdote: A paz esteja com todos.
Povo: E com teu espírito.
Cantores: Aleluia!”

Aliás, as duas expressões sempre foram usadas na Missa de Sempre, queres tu dizer que a Missa Tridentina é festiva?
Outro argumentinho de pior nível, usado por você, foi que Missas são celebradas em dias de festas. Ora, isso faria a Igreja ter que celebrar a Missa como uma festa? Quer dizer que se você for ao velório de um parente num dia de festa, o velório terá que ser alegre? Foi sua tentativa mais fraca até o momento. Missa Tridentina em dias de festas é Missa de Festa ao teu ver? Uma piada! Uma coisa não obriga a outra.
Que na Missa há atualização da ressurreição de Jesus “sobre-tudo” é o Escambau! De fato na Missa há também a atualização da ressurreição de Nosso Senhor, mas isso se dá de modo indireto, por estar o ressuscitado na Eucaristia. É o Senhor vivo que se sacrifica no Altar e não morto. E têm mais, os apóstolos diante do Senhor ressuscitado nunca bateram palmas, fizeram festas, muito menos gritaram, pelo contrário, em sua presença se portaram com mais respeito. O que você quer dizer é teologia protestante. A Teologia Católica é pela morte de Cristo por causa de seu mistério maior. Sua conversinha é protestante e não católica, o pai de tua fala é Lutero, ele que quis eliminar o sacrifício “sobre-tudo”. Lutero chegou até pedir aos sacerdotes que celebravam a missa que evitassem todas as palavras no cânone e nas orações de coletas que exprimissem a idéia de sacrifício ( WA 10, II, 29). Portanto, o que você diz tem origem e nome: Lutero!
Sempre na Bíblia a Missa é falada tendo como relação à morte DEle e não a ressurreição, veja, por exemplo o que disse São Paulo:
"Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha" ( I Cor, 11,26 - Mais em Mateus 26,28; Marcos 14,24; Lucas 22:20; 1  Corintians 11:25)
O Concílio de Trento é mais um exemplo, ele usa a expressão o "Sacrifício da Missa". Nunca foi usada a expressão a "ressurreição da Missa".
Aliás, havia correntes do cristianismo primitivo que chamava de o "sacrifício" tão somente (isto porque a palavra Missa não tinha se estabelecido para a designação.)

Didaqué: "Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro. Aquele que está brigado com seu companheiro não pode juntar-se antes de se reconciliar, para que o sacrifício oferecido não seja profanado. Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: "Em todo lugar e em todo tempo, seja oferecido um sacrifício puro porque sou um grande rei - diz o Senhor - e o meu nome é admirável entre as nações". (cap. XIV, 1-3)

Santo Agostinho: "celebrant sacrosancta oblatione et participatione corporis et sanguinis Christi" (Contr. Faust. Manich. l. xx. 18)

Concílio de Nicéia (325): "nem cânone, nem o costume passaram para nós, para que aqueles que não têm a poder de oferecer o sacrifício (prospherein) pode dar o corpo de Cristo para aqueles que oferecem (prospherousi)" (can 18)

A ressurreição de Cristo está em segundo plano na Missa. Em primeiro plano está a anunciação de sua morte. E mesmo assim, a proclamação de sua ressurreição (que é parte secundária) não lhe dá direito de fazer da missa um encontro festivo, alegre e dançante.
Ficarei com o Magistério da Igreja:

Papa Gregório X, Segundo Concílio de Lyons (ECUMÊNICO), 1274, Constituição 25:

“Deve-se entrar na Igreja com humildade e devoção, o comportamento deve ser calmo, agradável a Deus, trazendo a paz para o espectador, uma fonte não só de instrução, mas de relaxamento da mente ...”

Papa Clemente V, Concílio de Viena, Decreto 22, 1311-1312:

"Há alguns clérigos e leigos, especialmente na vigília de certas festas, quando deveriam ser na igreja perseverantes na oração, acabam faltando com o temor em danças nos cemitérios das igrejas e, ocasionalmente, em cantos de músicas impróprias, e cometem muitos excessos.”

Papa Pio VI, Concílio de Trento, Sessão 22, decreto do que se deve observar e evitar na celebração da Missa:

“Afastem também de suas igrejas aquelas músicas em que, seja com o órgão, seja com o canto se misturem a coisas impuras e lascivas, assim como toda conduta secular, convenções inúteis, e consequentemente profanas, passos, estrondos, e vozerios, para que prevenido este fato, pareça possa com verdade chamar-se casa de oração, a casa do Senhor."

E mais adiante o que leio: "Aquele que não vive uma experiência de pentecostes, obviamente não poderá compreendê-la de fato." Um chavão que poderei escutar, principalmente, de qualquer evangélico pentecostal. Sem falar da subjetividade.
Sobre a tão usada, pelos carismáticos, frase do Papa João XXIII, eu não vejo razão para interpretá-la de forma literal. Creio que ela foi expressa no mesmo sentido que disse o Papa Paulo VI: "Nós pensávamos que o amanhã do Concílio seria um dia ensolarado para a Igreja. Porém, encontramos novas tempestades." Ao meu ver o "novo pentecostes" foi uma figuração nesse singelo sentido.
Você disse: "Os discipúlos reunidos, virãm Jesus ressucitado , este entrou e soprou sobre eles, Recebam o Espírito Santo... você conhece esta passagem. então eles ja tinha o Espirito Santo em si, mas ainda eram covardes, tíbios,..."
Mas que audácia! Querer chamar os santos apóstolos de covardes e tíbios. Os carismáticos até livre exame querem fazer. Que falta de respeito!
Receberam o Espírito Santo na ressurreição, mas sua manifestação (os sinais) receberiam em Pentecostes, logo não teve covardia ou tibiedade da parte dos santos apóstolos. Veja o que Pedro diz:
"Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a  carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas aqueles dias, e profetizarão;E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Atos 2, 16-20)
E mais, o que o próprio Cristo, bem depois do dia que fez os apóstolos receberem o Espírito Santo, (Jo 20,22)  determinou:
"E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias." (Atos 1, 4-5)
Vemos, então, que só mais tarde receberam o poder de serem, realmente, testemunhas do Senhor através dos dons. Os sinais só em Pentecostes, de qualquer jeito, aconteceriam.
E é claro que milagres acontecem. Mas sua função é de mostrar a existência de Deus e a legitimidade da ICAR, e eles não são COMUNS, como assim supostamente seriam na RC"C". Os dons extraordinários tiveram outra função, apenas fazer a Igreja crescer.

Já disse Santo Agostinho:

“No período primitivo, o Espírito Santo caiu sobre quem cria e falava em línguas que jamais havia aprendido. O Espírito concedia-lhes que falassem, e estes eram sinais adaptados a época, pois precisava haver aquela evidência do Espírito Santo em todas as línguas, e mostrar que o evangelho de Deus havia de correr através de todas as línguas sobre a terra. Aquele facto foi feito com evidência e passou”. (Fonte: Dez homilias sobre 1ª epístola de João, vol. VII. Os pais nicenos/pós niceno, 6 10)

Leia mais em sua obra De Civitate Dei lib. 22

João Crisóstomo:

“Este lugar está completamente obscuro. A obscuridade provém de nossa ignorância dos actos referidos e por sua cessação, sendo que esse então ocorriam, mas agora não mais acontecem”.(Fonte: Homilias sobre a 1ª aos corintios, vol XII, os pais niceno e pós niceno. Hom 29,2)

Disse o Papa São Gregório Magno:

"Estes sinais foram necessários no começo da Igreja. Para que a Fé crescesse, era preciso nutri-la com milagres. Também nós, quando nós plantamos árvores, nós as regamos até que as vemos bem implantadas na terra. Uma vez que elas se enraizaram, cessamos de regá-las. Eis porque São Paulo dizia:”O dom das línguas é um milagre não para os fiéis, mas para os infiéis” (I Cor, XIV,22)." ( Sermões sobre o Evangelho, Livro II, Les éditions du Cerf, Paris, 2008, volume II, pp. 205 a 209)

São Tomás de Aquino:

“Porquanto o dom de línguas devemos saber que como na Igreja primitiva eram poucos os consagrados para ensinar pelo mundo a fé de Cristo, a fim de que mais facilmente e a muitos anunciassem a palavra de Deus, o Senhor deu-lhes o dom de línguas, para que a todos  ensinassem, não de modo que falando uma só língua fossem entendidos por todos, como alguns dizem, mas sim, bem literalmente, de maneira que nas línguas dos diversos povos, falassem as de todos. Pelo qual disse o Apóstolo: Dou graças a Deus porque falo as línguas de todos vós (1Co 14,18). (Summa Teológica 2-2. Q176)

Quanto ao seu pedido não só isso é nosso dever, mas também denunciar e combater os erros de pessoas dentro da Igreja. Se assim não fosse a Inquisição não teria nenhum valor.
Sobre sua pergunta pelo que conheço da história, na verdade, não foi ele que fez algum desafio, mas um herege que disse: “Eu crerei que Cristo está realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o Santíssimo Sacramento”. O que o santo fez foi aceitar o desafio. E quem sou eu para me comparar ao santo? Sou apenas um pobre pecador. Quem se compara aos santos são os membros da RC"C" que dizem fazer as mesmas maravilhas que eles.

Por fim, digo a você que defenda a Igreja e não um movimento dentro dela. Movimentos podem andar errantes, a Igreja não. 

Ut in omnibus glorificetur Deus.

Nelson Monteiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Irmão Nelson. quero lhe parabenizar pelo site e te confesso que o acompanho já há um bom tempo mesmo sabendo de sua posição contrária ao movimento que faço parte (RCC).
A nossa Igreja é Católica na essência de seu significado e somente por isso existem tantos movimentos e congregações dentro dela, uns aceitos por muitos, outros nem tanto, mas todos fazendo parte da catolicidade de nossa Santa Igreja. Como membro da Igreja Católica há 26 anos e profundo apaixonado por ela gostaria de lhe pedir a gentileza de conhecer mais e mais as partes que lhe desagradam, como por exemplo a RCC. Saiba que os exageros que existem na RCC (sim eles existem) também existem no ECC, nos grupos de jovens, nas pastorais, na CNBB, nas comunidades, nos seminários, nas instituições católicas(escolas, etc.) e até mesmo no clero, pois a Igreja como nós todos sabemos é Santa mas os seus filhos são pecadores. Sempre existirão coisas que aos meus olhos humanos podem destoar daquilo que na minha pequenez penso ser correto diante do meu querer, mas nem sempre o meu próprio entendimento estará certo.
Como membro da RCC te AFIRMO que ao contrário do que dizes("Por fim, digo a você que defenda a Igreja e não um movimento dentro dela. Movimentos podem andar errantes, a Igreja não.") 99% dos membros da RCC defendem como poucos a IGREJA CATÓLICA APOSTOLICA ROMANA muito antes de defender um movimento pois ele por si só não detém a verdade mas a Igreja, esta sim, a detém em plenitude (cfe. 1Tim 3,15).
Te peço que quando tiveres tempo leia os materiais do pregador da casa pontifícia e mesmo do exorcista oficial do vaticano. Te surpreenderás como a RCC tem tido sua parte de extrema importância como Igreja.
Gostaria mais uma vez de parabenizá-lo pelo conhecimento de nossa Igreja, visto que se todos tivessem essa sede de conhecimento jamais teríamos evasões de "católicos" para seitas como tanto vemos hoje.
Por fim que Deus te abençoe e que possamos em breve caminhar juntos pela Igreja, não mais com o pensamento de "combater" aquilo que não me apraz.

Salve Maria

Paz e bem

Maiquel Dias
Sapucaia do Sul/RS

Nelson Monteiro disse...

Maiquel muito obrigado pelo apoio que me dás já há tanto tempo. Infelizmente temos divergência quanto a Renovação Carismática, mas que bom que essa diferença não fez deixares de nos acompanhar.
Concordo com você que erros há em tudo que é movimento dentro da ICAR, isso é inegável. Mas não é porque não há só erro na RCC que não poderemos criticá-la, como também a ECC, EJC, CNBB, etc. Se até o Papa diz que podemos criticá-lo, que dirá os movimentos.
As críticas são feitas para um futuro melhor do movimento. Mesmo você sendo membro não podes ser cúmplice dos erros dele, como você mesmo disse que existem.
O diferencial da RCC é que a "RENOVAÇÃO CARISMÁTICA" está na essência do movimento, o próprio nome já demonstra isso, é por isso, que a correção desse erro acarretaria ao fim do movimento nos moldes de seu início e intenção.
Quanto a minha afirmação que discordas, é direito seu, mas também é meu discordar de sua porcentagem que creio que foi em hipérbole. Aceitar a festividade na Missa só porque no movimento tem, não é seguir a Igreja, visto que ela nunca ensinou isso, muito pelo contrário, condenou. Nem sei se tu concordas com Missa-festa, logo o que falei no texto foi especialmente ao André que estava defendendo tal monstruosidade.
Sobre o Padre Gabriele eu conheço seu trabalho, já li um livro dele e já pesquisei bastante. Sei que ele fala do papel da RCC no combate contra os demônios. Eu nego que na RCC seus membros têm grande fé em Deus, não negaria o mesmo sobre os muçulmanos e evangélicos.

Agradeço o contato.

Pax.

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