Quae est ista quae ascendit de deserto, deliciis affluens, innixa super Dilectum suum? Quem é esta que sobe do deserto cheia de delícias e apoiada em seu Amado?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Desmascarando as “Católicas” pelo direito de decidir

Por Jefferson Nóbrega

Após assistir o programa “CQC” na segunda-feira resolvi escrever esse artigo. A necessidade surgiu, pois o programa fez um debate sobre o aborto, e para representar o setor católico, os mesmos escolherem justamente as vergonhosas “(pseudo) Católicas pelo direito de decidir”.


Mostrarei a todos que de Católicas essas mulheres não possuem nada!


Para ser católico, não basta assim se declarar. É necessária plena adesão aos princípios Católicos (tradição, bíblia e magistério) e aos seus dogmas e doutrinas. E sem a necessidade de grandiosas argumentações, qualquer um já percebe que os membros dessa ONG não estão em comunhão com a Igreja, por defenderem algo totalmente contrário aos princípios Católicos.


Mas, mostrarei através do Código de Direito Canônico e da doutrina Católica, que atribuir o nome de Católicas a elas é uma verdadeira ofensa aos verdadeiros católicos.


O CDC é claro com relação ao aborto, no cânon 1398, pode-se ler: “Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. Ou seja, o fiel que provoca o aborto, ou a ele se submete consciente e voluntariamente, está automaticamente excomungado, fora da Igreja e excluído dos seus sacramentos.


E sobre isso João Paulo II afirma: “Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os bispos[...], declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente [...]. Nenhuma circunstancia, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito uma ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à lei de Deus inscrita no coração de cada homem reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”. (Encíclica Evagelium Vitae 25/03/1995, n°63).


Sendo assim, as duas primeiras citações mostram que um Católico de verdade jamais defenderia o aborto, tendo em vista que é totalmente contrária a doutrina SEMPRE proclamada pela santa Igreja.


No entanto, alguém pode argumentar: Mas, as “Católicas” pelo direito de decidir apenas apóiam a descriminalização do aborto...


O Papa João Paulo II na Evangelium vitae deixa claro que a pena de excomunhão recai não só aos que praticam e colaboram com o aborto, mas também sobre os que apóiam e lutam pela sua legalização:


“A responsabilidade cai ainda sobre os legisladores que promoveram ou aprovaram leis abortivas, sobre os administradores das estruturas clínicas onde se praticam os abortos, na medida em que sua execução deles dependa. Uma responsabilidade geral, mas não menos grave, cabe a todos aqueles que favorecerem a difusão de uma mentalidade de permissivismo sexual e de menosprezo pela maternidade[...]. Não se pode subestimar, enfim, a vasta rede de cumplicidades, nela incluindo instituições internacionais, fundações e associações que se batem sistematicamente pela legalização e difusão do aborto no mundo” (encíclica Evangelium vitae, de 1995. n° 59)


Com esse complemento do Papa João Paulo II, fica claro que a prática da ONG “Católicas” pelo direito de decidir, as coloca em situação de excomunhão latae sententiae, ou seja, apesar de se intitularem Católicas, são na verdade uma associação de excomungadas, fora da comunhão da Igreja e longe do corpo visível de Cristo, abstendo-se da salvação. Em resumo NÃO SÃO CATÓLICAS.


Os próprios argumentos delas chegam a ser ridículos, costumam fazer eco ao grito que o “aborto é questão de saúde pública”. Pe. David Francisquini autor do livro “Catecismo contra o Aborto” diz que "a alegação de que o aborto é questão de saúde pública é simplista e martelada pelos defensores desse tipo de crime, mas de fato consiste apenas numa manobra tática deles para tentarem evitar a questão moral. Procuram assim excluir da discussão esta que é a parte mais candente e essencial do problema, porque sabem que suas teses são ética e moralmente insustentáveis, e por isso rejeitadas pela maioria da opinião pública. De fato, queiram eles ou não queiram, a Igreja tem o direito, e também o dever, de se manifestar nos aspectos morais desse assunto, que é uma área específica da Igreja”. (Pe Davi Francisquini em entrevista a revista Catolicismo)


Na entrevista que cito no início do artigo, a entrevistada, membro da ong, diz que não existe consenso sobre onde se começa a vida, mas as Sagradas Escrituras são claras: “Antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei”. (Jer 1,4) E o profeta Isaías exclama “Javé me chamou desde antes do meu nascimento, desde o seio de minha mãe me chamou por meu nome”. (Is 49,1). Ou seja, Deus conhece a cada homem antes que venha a este mundo, portanto ninguém pode impedir que uma vida nasça e aqui cumpra sua missão a não ser o próprio Deus.


Outro argumento ridículo da Ong na entrevista é a suposta contradição da igreja em condenar o aborto e os preservativos. Acontece que as senhoras que se dizem católicas (e não o são) não aprenderam duas simples palavras que evitam o aborto e as Dst’s: A Castidade!


“O aborto viola gravemente o 5° Mandamento da Lei de Deus: Não matarás. Por isso é considerado pecado mortal gravíssimo. Porque mortal? Porque “mata” a alam daquele que o praticou, isto é, priva-o da graça de Deus e o torna digno do inferno. Isso é doutrina mais que definida pela Igreja.” (Pe. David Francisquini)


Portanto, fica mais que provado que as “Católicas pelo Direito de Decidir NÃO SÃO CATÓLICAS! Se é que alguém ainda tinha alguma dúvida...


Por Jefferson Nóbrega
Pax et bonvs!

2 comentários:

Paulino Filho disse...

Jefferson na minha bíblia o mandamento (Nao mataras e o 6*)
quem foi que adulterou a bíblia?
Será que foi a mulher(igreja) do apocalipse 17?

Marcelo disse...

Paulino,

A Bíblia adulterada aqui é a SUA!

Porque a Bíblia foi compilada pela Igreja sob inspiração do Espírito Santo.

Já no século XVI, Lutero pegou-a e arrancou alguns livros, além de adulterações posteriores incluídas nela pelo protestantismo. Portanto, é esta sua "bíblia" que está com erros.

Sugiro que você compre uma Bíblia de verdade, e não retalhos adulterados dela.

Te recomendo a Bíblia Ave Maria.

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