Autor: Luciano Krause Cenci
Para quem não sabe o canto gregoriano que é milenar, patrimônio cultural da humanidade continua sendo o canto oficial da liturgia romana, como recordou o próprio João Paulo II em 2003 em um Quirógrafo sobre a música sacra por ocasião do centenário do Motu Proprio «Tra lê sollecitudini», em que recordava as normas do Vaticano II acerca da música litúrgica.
Nos documentos da Igreja está dito claramente:
"O canto litúrgico
42. Na arte da celebração, ocupa lugar de destaque o canto litúrgico.(126) Com razão afirma Santo Agostinho, num famoso sermão: « O homem novo conhece o cântico novo. O cântico é uma manifestação de alegria e, se considerarmos melhor, um sinal de amor ».(127) O povo de Deus, reunido para a celebração, canta os louvores de Deus. Na sua história bimilenária, a Igreja criou, e continua a criar, música e cânticos que constituem um património de fé e amor que não se deve perder. Verdadeiramente, em liturgia, não podemos dizer que tanto vale um cântico como outro; a propósito, é necessário evitar a improvisação genérica ou a introdução de géneros musicais que não respeitem o sentido da liturgia. Enquanto elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na forma própria da celebração; (128) consequentemente, tudo — no texto, na melodia, na execução — deve corresponder ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos.(129) Enfim, embora tendo em conta as distintas orientações e as diferentes e amplamente louváveis tradições, desejo — como foi pedido pelos padres sinodais — que se, valorize adequadamente o canto gregoriano— (130) como canto próprio da liturgia romana.(131)"
ARTIGO 42
Ao invés disso a RCC insiste em colocar...músicas protestantes em nossas missas vejam:
Dom Estevão explica porque não é conveniente adotar cânticos de origem protestante nas celebrações católicas:
“Não é conveniente adotar cânticos protestantes em celebrações católicas pelas razões seguintes:
1)Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos. No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que debatia a Divindade do Filho), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religioso, ao que Sto. Ambrósio opôs os hinos ambrosianos. Mais ainda: nos séculos XVII-XIX o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em conseqüência foi criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga ou como sendo o Imperador Napoleão. Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica. 2) Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre... Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã. 3) Deve-se estimular a produção de cânticos com base na doutrina da fé.”
(Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB)
Referências e fontes:
http://www.catolicosdobrasil.
http://www.vatican.va/holy_father/benedi
http://www.pastoralis.com.br/pastor
1 comentários:
Essas músicas protestantes acabam com qualquer Missa. Tenho até um certo trauma da Missa da Imaculada Conceição que é padroeira aqui na minha cidade. Numa data tão especial como esta, esse pessoal inventa de colocar umas meninas dançando no meio da Igreja e o povo ainda acha bonito!
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