Quae est ista quae ascendit de deserto, deliciis affluens, innixa super Dilectum suum? Quem é esta que sobe do deserto cheia de delícias e apoiada em seu Amado?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

EXTRA! EXTRA! O PAPA ESPIRROU!

                                              
                                                               Pe. Marcelo Tenorio

O mundo está apavorado! As grandes potências de sobreaviso. As organizações mundiais levantam-se em protestos e todos só esperam o pior nesse momento!
Afinal, o que aconteceu? Por que a mídia internacional está em alvoroço? As geleiras estão se derretendo  no extremo mundo? Veneza está submersa?
Não, não, pior que isso. O papa espirrou! E isso é grave! Gravíssimo..Imaginem, do alto do seu trono petrino, envolto no dourado de seus paramentos, Bento XVI espirra! Foi um espirro forte quem fez  sua Mitra Pontifícia rolar de escadarias  abaixo....Isso não é nada bom para a Igreja e para o mundo; apressam-se logo os Boffes de plantão a interpretarem o significado cósmico-teológico desse espirro com manifestos indignados  que começam com “Queridas irmãs e irmãos”...Levantam-se do mundo político os líderes desesperados, cada um com a espada de dois gumes e o lenço numa mão. Só Evo Morales está sem lenço e sem documento pois “  non teme a nada!...”
Mas a verdade é que o Papa não espirrou! Está muito bem de saúde e perfeitamente lúcido e é justamente a sua lucidez que deixa inquietos e apavorados os que “temem a Verdade”.
Não é de hoje que polêmicas levantadas contra o Santo Padre fazem “rasgar as vestes” os hipócritas de plantão e de teólogos “marcelo-barreanos”
A fato é que o  mundo moderno não “engoliu” a eleição do cardeal Ratzinger ao trono de S. Pedro e aquele “ ANNUNTIO VOBIS”, nada teve de GAUDIUM MAGNUM” para eles. E quando apareceu na sacada da basílica de S. Pedro a figura de Joseph Ratzinger, para abraçar o mundo inteiro como Bento XVI, os inimigos da Igreja tremeram e se viram  com um grande problema a resolver: o “HABEMUS PAPAM!”
A imprensa mundial apressou-se em tecer comentários negativos sobre o Papa eleito e os maus filhos da Igreja, batendo no peito, começaram a realizar uma revolução silenciosa.
Todavia outro movimento foi acontecendo: triplicou-se o número de pessoas nas audiências papais, quer na Praça, quer no auditório Paulo VI e, notadamente, o objetivo do povo já não era mais ver o papa, mas ouvir o papa, que com muita franqueza falava a Verdade sobre Deus, sobre o mundo e sobre o homem.
E, ao falar a Verdade, é claro , incomodou o reino da mentira .  Assim vimos desenrolar aqui e ali polêmicas envolvendo o nome do Santo Padre.
Tudo começou  quando em seu primeiro discurso à Cúria Romana, o papa condenava o  “espírito do Concílio”, contrariando aos que querem fazer  do Vaticano II um “super dogma”.
Em seguida veio a sua aula na Universidade de Ratisbona, na Alemanha, em 2006, quando criticou a violência do Islã.
Também  em 2009 por acelerar o processo de beatificação de Pio XII, acusado injustamente por alguns de ter favorecido ao nazismo.
Na África em 2009, mais uma vez suas palavras são deturpadas em relação a  questão da AIDS e do uso de preservativo.
Agora é seu novo livro que gera polêmica e, de imediato, a imprensa ( que antes condenava o Papa por ser contra a camisinha )  apressa-se em dizer que o Pontífice mudou  de posição e que enfim apóia o uso de preservativos....
Vejamos as palavras do  Santo Padre em seu livro “ Luz do Mundo”, ao fim do capítulo décimo:
“Pode haver casos individuais justificados, por exemplo, quando uma prostituta usa um preservativo, e esse pode ser o primeiro passo rumo a uma moralização, uma primeiro ato de responsabilidade para desenvolverde novo a consciência do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. No entanto, essa não é a maneira verdadeira e adequada para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade.”
Claro que o Papa não está apoiando nem justificando o uso do preservativo, mas colocando que o cuidado  por parte daquela que vive na  prostituição , PODE SER um primeiro ato de responsabilidade...capaz de iluminar a sua consciência para o Bem.
Também aqui não vale o princípio tomista de escolha,( quando temos que escolher mesmo entre dois  males, vale a escolha do mal menor), pois este reside no inevitável. Nesta questão é doutrina perene da Igreja a castidade e continência para os solteiros, como também a fidelidade conjugal como meio de se viver plenamente a sexualidade humana segundo a vontade de Deus.
Claríssimo que o Santo Padre não aprovou o uso do preservativo como sendo um “ Mal Menor”. Sua firmeza pode, claramente ser percebida no próprio contexto, quando disse que a Igreja não considera o preservativo como meio moral e nem como solução para AIDS.
A imprensa não tem competência  nesta matéria, e  como vive na superficialidade das coisas,  tende a exagerar ou minimizar segundo seus ignorantes filtros.
Mas de resto o Papa está bem. Muito bem! E Viva o Papa!

1 comentários:

Magna disse...

Caro Nelson, divulgue isto aqui no seu blog.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=PROL

“Abaixo-assinado Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY “

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