Parte II
Chegamos portanto àquele que é, a meu ver, o principal motivo pelo qual o ateísmo não se difunde tão facilmente nos nossos dias quanto o Cristianismo se difundiu na Idade Média: não é de modo algum evidente que Deus com certeza não exista, e esta idéia só a muito custo penetra na mente das pessoas. É necessário um verdadeiro bombardeio de falsos argumentos, unido ao desejo interior e a priori de que Deus não exista, para que alguém “se convença” de tão anti-natural tese.
Imagine um Deus Onipotente - pode dizer um ateu. Este Deus pode criar uma pedra tão pesada que nem Ele mesmo consiga carregar?
A resposta a esta questão pueril é muito simples: não, não pode, porque tal pergunta (e qualquer variante dela: o machado que tudo destrói contra a porta indestrutível, a meia-calça indesfiável contra as Facas Ginsu, etc) pode ser resumida em sua formulação mais genérica que é “Deus pode não poder”?
E é claro que Deus não pode não poder, e isto, ao invés de provar a inexistência da onipotência divina, está na própria definição de “Todo-Poderoso”. Lembro-me de um catecismo antigo que trazia uma pergunta parecida com “Deus pode pecar ou morrer?” - cito de memória e não ipsis litteris. E a resposta dada era: não, Deus não pode pecar e nem morrer, porque tais coisas são frutos de fraqueza e não de potência. A plenitude da potência - a Onipotência - exclui a fraqueza. Pretender “provar” a impossibilidade da Onipotência desrespeitando a sua própria definição não é honesto e não prova nada.
Por fim, vemos todos os argumentos ateístas caírem por terra, enquanto nossa Fé, essa sim, permanece no mais alto dos Céus!!! Deo Gratias!!!
Este artigo foi composto a partir do artigo de Jorge Ferraz.
2 comentários:
Eu concordo: a existência de Deus sempre foi algo obvio para mim, muito antes de ser catolico.
Houve momentos na infancia em que tive idéia deístas, ou seja acreditar como Rosseau que Deus existe mas não se importa conosco nem se revelou. Porém, em Deus eu jamais deixei de acreditar.
A existência de Deus não é evidente e muito menos mistério, é provável.
E quanto ao deísmo, cabe ressaltar que toda a criação é boa em si. Logo Deus não pode odiar o que é bom, mas Ele ama. Então é contraditória a afirmação de que Deus não se importa com o universo criado.
E graças à Deus você, Rodrigo, aderiu à verdadeira Fé!
Um abraço e obrigado pela visita ao blog.
In corde Iesu,
Marcelo Maciel.
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